Presstur 22-12-2009
O Governo espanhol anunciou hoje que retirou a licença de voo à Air Comet, de Gerardo Díaz Ferrán e Gonzalo Pascual, proprietários do Grupo Marsans, por “inviabilidade económica”, bem como que tem em curso iniciativas para proteger os clientes afectados.A companhia já tinha parado de voar ontem, por intervenção de um Tribunal de Londres, que decidiu arrestar a frota por uma dívida de leasings de aviões no valor de 17,4 milhões de euros.De acordo com a imprensa espanhola, a secretária de Estado dos Transportes, Concha Gutiérrez, disse hoje em conferência de imprensa que o Ministério do Fomento abriu um processo à Air Comet a 6 de Novembro e que lhe tinha dado um prazo até hoje ao meio dia para apresentar um plano de recuperação.Antes de esgotado esse prazo, porém, já a companhia tinha parado e deixado centenas de passageiros no Aeroporto.As notícias dizem que Concha Gutiérrez pretendeu diferenciar a situação ocorrida agora com a Air Comet da que ocorreu há três anos com a Air Madrid, alegando que apenas há a coincidência de a cessação de operações se dar na época natalícia.Segundo Concha Gutiérrez, enquanto a intervenção na Air Madrid foi para garantir a segurança dos passageiros, no caso da Air Comet foi desencadeada por um comunicação da companhia, porque está em falência.Para os passageiros, porém, tal como há três anos apenas lhes restou protestar nos aeroportos, para reclamarem os voos que tinham comprado e que nenhuma autoridade os avisou de que poderiam estar em risco.As notícias da imprensa espanhola dão também conta que o ministro do Fomento espanhol, José Blanco, se comprometeu a garantir o transporte dessas pessoas, seja em voos de outras companhias seja fretando aviões.Algumas notícias dizem que para amanhã já estão previstos dois voos, uma para Lima e outro para Bogotá, que deverão levar cerca de 500 passageiros que tinham passagens da Air Comet.
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