quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Operador escocês Globespan entra em falência

Presstur
17-12-2009 (10h14) O maior operador turístico escocês Globespan entrou ontem em protecção de credores, e deixou cerca de cinco mil turistas britânicos no estrangeiros e 800 pessoas sem emprego, escreve a imprensa britânica.A companhia aérea do grupo Flygobespan deixou de voar ontem, 16 de Dezembro, prevendo-se que sejam cinco mil o número de pessoas que ficou fora do Reino Unido, escreve a imprensa internacional.Por outro lado, mais de cem mil pessoas reservaram férias de Natal com a empresa e dezenas de milhares não vão receber compensação pela perda, escreve a edição desta manhã do “Times Online”.A página da Globespan apresenta hoje um comunicado da companhia, em que diz que “Bruce Cartwright, Graham Frost e Ian Oakley-Smith da PricewaterhouseCoopers (PwC) foram nomeados administradores conjuntos da companhia turística escocesa, The Globespan Group plc e Alba Ground Handling Ltd (‘o Grupo’) a 16 de Dezembro de 2009. É possível que as outras empresas do Grupo, incluindo a companhia aérea que operava como Flyglobespan entre em administração judicial a 17 de Dezembro de 2009”.O comunicado diz ainda que as companhias que entraram em administração judicial “sofreram problemas de liquidez”, e que “infelizmente” a administração conjunta “não conseguiu continuar a operação das companhias e por isso todos os voos operados pelo The Globespan Group plc ou Globespan Airlines Ltd foram cancaleados e os aviões ficaram em terra”.No mesmo comunicado, o operador informa que qualquer cliente que tenha reservado um pacote de viagem Globespan “poderá está protegido pelo sistema ATOL” e que deverá consultar a página da ATOL.A easyJet e a Ryanair emitiram um comunicado em que informam que vão oferecer "tarifas de resgate", aos passageiros que ficaram fora do Reino Unido, nos voos de e para Edimburgo e Glasgow.A easyJet nomeia algumas das rotas na qual oferece essa tarifa, entre elas Faro para Glasgow e Faro para Edimburgo.Segundo o site da Autoridade britânica da Aviação Civil (CAA) cerca de 20 operadores turísticos britânicos protegidos sob ATOL entraram em falência desde Janeiro. Photo:Yaniick Delamarre

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