quinta-feira, 15 de abril de 2010

Segunda etapa da Red Bull Air Race World Championship 2010


MOTORES JÁ AQUECEM NA AUSTRÁLIA
Do Médio Oriente para a Oceania, a Red Bull Air Race World Championship prepara-se para
viver já no próximo fim-de-semana (17 e 18 de Abril) a sua segunda etapa. Em Perth, que
regressa em 2010 ao calendário, todas as atenções vão estar concentradas em dois pilotos: o
herói local e sensação do ano passado Matt Hall e o actual detentor do título e vencedor da etapa
inaugural, o britânico Paul Bonhomme.
A temporada de 2010 da Red Bull Air Race World Championship está já em solo australiano para a sua segunda etapa, marcada para o próximo fim-de-semana (17 e 18 de Abril). Trata-se do regresso da F1 dos céus a esta região do Globo, depois de uma ausência de um ano, e após o arranque da época ocorrido no mês passado nos Emirados Árabes Unidos. A expectativa para Perth é enorme, depois do britânico Paul Bonhomme ter começado da melhor forma a luta pela revalidação do título conquistado no ano passado nas praias de Barcelona.
Oferecendo condições de prova bem mais estáveis do que aquelas que foram encontradas no passado mês de Março em Abu Dhabi, Perth será um importante teste para todos os 15 pilotos de 13 países que alinham no mundial. No entanto, espera-se uma pressão adicional sobre dois nomes - o britânico Paul Bonhomme e o australiano Matt Hall.
O primeiro vem motivado depois do seu triunfo em Abu Dhabi, onde derrotou categoricamente o seu eterno rival Hannes Arch - somando assim vantagem no projecto de renovação do seu primeiro título. Já Hall, o antigo piloto de elite da Força Aérea Australiana, está em casa com tudo para provar, depois de uma primeira época em 2009 onde se destacou como o melhor rookie de sempre (terceiro classificado da geral).

Ainda antes da abertura da competição, no próximo Sábado, houve desde já um momento marcante em Perth; pela primeira vez na história da Red Bull Air Race World Championship teve lugar uma sessão de treinos inteiramente focada no capítulo da segurança. Considerando situações limite, como uma aterragem em que de seguida o piloto se vê preso no cockpit de “pernas para o ar”, todos os procedimentos foram amplamente testados. Para Matt Hall, que durante a sua carreira militar passou por inúmeras sessões de treino similares, “é muito positivo poder treinar este tipo de situações antes de passarmos por uma verdadeira emergência. Dá-nos confiança, ensina-nos o que fazer, com especial destaque para uso da botija de oxigénio debaixo de água”.
FREE LANCE - Comunicação


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